2. A ficha ideográfica: sua realização
A (s) ficha (s) – base, como vimos, pode (m) dar origem a uma ou mais fichas ideográficas. E conveniente fazer só fichas deste último tipo para transcrições de passagens ou anotações de ideias próprias provocadas pela leitura.
Há quem defenda que as fichas devem ter um pequeno formato porque assim obrigam o leitor a ser mais “sintético” e a copiar o mínimo de informações possível.
No ponto 1 apresentamos ex. de fichas – base e fichas ideográficas mas não referimos como se deve fazer a transcrição
Suponhamos que da obra referida no ponto 1 lemos o 1º e 2º capítulos cujos títulos foram já referidos nesse ponto.
Do 1º. Transcrevemos esta informação.
Texto 1
“O aspecto exterior do edifício confere-lhe uma imagem de marca: a biblioteca pode convidar a entrar, passar despercebido ou afastar um público pouco motivado.
O seu interior e a sua decoração criam um ambiente que vai desencadear certas reacções mais ou menos instintivas, sugerir certos comportamentos. E por isso que a primeira preocupação de quem tem de elaborar um programa para uma biblioteca consiste na previsão destas reacções, na determinação dos comportamentos que quer ver favorecidos, no estabelecimento do conteúdo a incluir na estrutura construída” (p.16) Imagine-se que se está a preparar um trabalho sobre bibliotecas. Este trecho deverá ser utilizado para uma ficha bibliográfica (não esquecer que a obra já deve ter uma ficha – base intitulada: Biblioteca Pública que terá o aspecto já apresentado no ponto 1. Ex. 1
A transcrição do texto para a ficha pode ser a cópia exacta do texto que acabámos de ler (texto 1) e, nesse caso, deve ser apresentada entre aspas com a indicação das pág. (s) de onde foi retirado (no final da citação).
Mas devido a sua extensão pode optar-se por fazer um ligeiro resumo do conteúdo do texto e apenas incluir, entre aspas, as que queremos citar posteriormente ao elaborar um trabalho sobre o tema ou pode ainda fazer-se a transcrição de certas citações e comentar cada uma acrescentar reflexões pessoais opiniões do (a) autor (a).
Estas devem ser apresentadas sempre entre parêntesis recto.
Se dispusermos de mais de uma obra (até noutro suporte) para realizar um estudo sobre um tema, devemos utilizar o mesmo método.
Ex: Para além da obra referida no ponto 1, temos ainda outra: a de Umberto Eco, intitulada A Biblioteca, publicada em Lisboa, pela Ed. Difel em 1987.
Faremos uma ficha – base.
Aquela ficha – base será arrumada num ficheiro com a da outra obra consultada (GASCUEL, Jac.) e serão colocadas por ordem alfabética do apelido do (s) autor (es) ou dos títulos (quando a obra é anónima).
Ex: ECO, Umberto
GASCUEL, Jac.
As fichas ideográficas serão, arrumadas por ordem alfabética do assunto nelas tratados, noutro ficheiro à parte.
Ex:
Segue-se a ordem alfabética dos temas; se, em obras diferentes o mesmo tema, a ordenação das fichas é feita, dentro do tema, a partir do apelidos dos autores das obras (ex: fichas 2 e 3)
Os ficheiros são caixas em metal existentes no mercado ou podem ser adaptações de, por exemplo as caixas de sapatos devidamente identificadas.
Ex:
Deste modo, através das fichas – base sabemos sempre que obras foram por nós consultadas e através das fichas ideográficas quais as que foram objecto de um estudo mais profundo
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